A Lua que geralmente conhecemos por conseguir despertar o interesse dos estudiosos, suscitar novos mistérios aos cientistas, inspirar encantos aos românticos poetas e, antes de tudo, conhecemos por cativar a admiração de diversos contempladores, principalmente pelo fato de ser possível observá-la brilhante no céu noturno das mais variadas regiões do planeta Terra.
É a mesma Lua que é considerada o único satélite natural do planeta Terra. Localizada no sistema solar e distante numa média de aproximadamente 384.400 km da Terra, sendo assim, também considerada como o corpo celeste mais próximo da Terra.
No que diz respeito a explicação da sua formação, apesar de que há, dentre outras, a existência da teoria mais recente, teoria das múltiplas colisões, de que a lua foi submetida a múltiplos impactos que num determinado momento resultaram através dessa dinâmica na sua origem. A teoria que continua até o momento sendo mais aceita, chamada de teoria da grande colisão, afirma que provavelmente ocorreu um impacto a mais de 4,5 bilhões de anos atrás. Num período de tempo um pouco posterior ao evento da formação da Terra. Nessa hipótese, seu surgimento se deu em função basicamente de um impacto que houve do planeta Terra com outro planeta da época que atravessou sua órbita, esse outro planeta que se chocou com a Terra, supostamente pode ter sido, mais ou menos, de um tamanho equivalente ao planeta Marte.
Permitindo pela explosão com que naturalmente se chegasse ao ponto de fragmentar o material, ou seja, desintegrando e dispersando uma quantidade significativa de material antes pertencente a ambos os planetas, sendo esse mesmo material oriundo da Terra tanto quanto desse outro planeta, o que veio depois exatamente a se agregar e constituir num só formando a Lua.
Referente a algumas características da Lua, ela apresenta três tipos de movimentos: rotação (movimento em que gira em torno do seu próprio eixo), translação (movimento em que gira ao redor do Sol) e revolução (movimento em que gira ao redor da Terra). Fenômenos específicos, tais como as conhecidas fases da Lua (cheia, minguante, nova ou crescente) estão relacionados ao seu movimento de revolução e translação, ou seja, através do movimento que realiza, ao mesmo tempo, em torno da Terra e em torno do Sol. Na medida em que faz com que haja, dessa forma, alternâncias na face iluminada da Lua e, obviamente, diferentes variações na maneira como ela é observada da superfície terrestre.
Mesmo que a Lua possua presença expressiva de crateras, formadas durante milhões de anos, após normalmente o choque com meteoros. Ao contrário da Terra, já que não possui uma atmosfera, de certo modo, densa capaz de desintegrar ou, ao menos, frear os meteoros que se dirigem à sua superfície. Pois, de acordo com a NASA (National Aeronautics and Space Administration) ela possui uma camada atmosférica muito fina e frágil.
Ainda assim, acredita-se que grande quantidade dos elementos que compõe a Lua é relativamente parecido com o material encontrado na Terra como, por exemplo, o basalto (componente de rochas vulcânicas) e assim como a Terra se subdivide em três partes: crosta, manto e núcleo.
Outra característica que destaca bastante a Lua é por ela exercer de diferentes maneiras influência sobre a Terra, tendo em vista que, de certo modo, ajuda na estabilidade climática. Pois, cientistas estimam que sem a Lua uns dos conjuntos de efeitos que seriam logo intensamente sentidos em escala global decorreria na existência tanto de verões que passariam a ser extremamente mais quentes e os invernos que passariam a ser extremamente mais frios quanto no aparecimento de fenômenos meteorológicos terríveis, afetando negativamente assim a vida de muitas espécies de animais e plantas que simplesmente desapareceriam.
E apesar de ser um fenômeno menos conhecido do que os demais, os cientistas dizem que a Lua influência em prolongar a duração dos dias em nosso planeta. Já que após a formação da Lua, a sua presença contribuiu expressivamente para os nossos dias durarem mais horas. Logo, sem a Lua a Terra giraria mais rápido e a duração dos dias seriam bastante menores.
Não poderíamos esquecer de ressaltar também a influência mais conhecida das marés na Terra que são provocadas pela variação de intensidade da força gravitacional da Lua, denominada de força de maré. Permitindo com que grandes massas de água dos oceanos se movam dependendo da posição da Lua em relação a Terra, produzindo os movimentos de subida e descida do nível do mar, as chamadas marés, que correspondem as marés altas e as marés baixas. Válido dizer que os movimentos de marés ainda são também influenciados pelo Sol, porém como a Lua está mais próxima da Terra, é ela que diretamente produz uma influência certamente maior.
Sem com isso desmerecer jamais o Sol, afinal a Lua mesmo sendo o corpo celeste mais brilhante do céu noturno, não possui luz própria, ou seja, a luminosidade que vemos de nosso planeta é proveniente da luz solar refletida na superfície lunar assim como essa mesma luminosidade é fundamental para existência do fenômeno das fases da Lua.
Além disso, chama atenção os famosos espetáculos astronômicos dos eclipses que acontecem quando o Sol, a Terra e a Lua se encontram alinhados. Durante a ocorrência do eclipse lunar a Lua entra na área de sombra da Terra. Dependendo das condições de cada eclipse a Lua pode passar a ficar penumbra, parcial ou totalmente encoberta pela sombra da Terra. Os eclipses possuem duração de alguns minutos ou até mesmo de horas, no geral, podem ser vistos a olho nu da Terra, sem auxílio de equipamentos, quando necessariamente as condições do tempo e de reduzida poluição visual são favoráveis.
Por essas e outras razões, assim, podemos facilmente perceber porque o estudo da Lua é tão fascinante e porque ela em seus diversos aspectos é, sem dúvida, importante não só para humanidade, mas também para o planeta Terra.
TEXTO: ANTONIO GUSTAVO
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