quinta-feira, 18 de março de 2021

É CHEGADA A HORA



É chegada a hora... de alimentar os fantasmas

Todos os cegos vícios se apossaram de mim

Visitando as entrelinhas do subúrbio da alma

Se divertindo com meu sofrimento sem fim.

 

É chegada a hora... de se despedir da lucidez

Sem ter a oportunidade de lembrar a última vez

Com que conseguimos superar aos hostis devaneios

Se contentando com os sentimentos verdadeiros.

 

É chegada a hora... que não há calma que resolva

Para evitar as ilusões de esdrúxulas miragens

A felicidade anda solta pela cidade feito louca

Contemplando, mas não completando as paisagens.

 

É chegada a hora... que só aos vivos ficará as cicatrizes

Da falta materializada nos vestígios da lembrança

Que não nos fazem tristes nem felizes

Mas, com esperança como o sonho é a uma criança.


POEMA: ANTONIO GUSTAVO

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