É
chegada a hora... de alimentar os fantasmas
Todos
os cegos vícios se apossaram de mim
Visitando
as entrelinhas do subúrbio da alma
Se
divertindo com meu sofrimento sem fim.
É
chegada a hora... de se despedir da lucidez
Sem
ter a oportunidade de lembrar a última vez
Com
que conseguimos superar aos hostis devaneios
Se
contentando com os sentimentos verdadeiros.
É
chegada a hora... que não há calma que resolva
Para
evitar as ilusões de esdrúxulas miragens
A
felicidade anda solta pela cidade feito louca
Contemplando,
mas não completando as paisagens.
É
chegada a hora... que só aos vivos ficará as cicatrizes
Da
falta materializada nos vestígios da lembrança
Que
não nos fazem tristes nem felizes
Mas,
com esperança como o sonho é a uma criança.
POEMA: ANTONIO GUSTAVO
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