A paisagem
ficou sem definição
Meu
sentimento de amor foi ilusão
Viajante sem
destino e nem bagagem
Não
encontrei um oásis, mas sim miragem.
Ouvi
a voz da razão e o silêncio do coração
A
indiferença ocupando o lugar da emoção
Vi
o presente e o futuro no passado da saudade
Vivendo
agora nesta humanidade sem humanidade.
Senti
o sol não beijar mais o meu dia
E
nem a lua abraçar mais a minha noite
Uma
vida sem ter sentido e sem ser sentida
Transformando tudo em cinza no meu universo de cores.
Encarei
de frente o frio da solidão da realidade sem fantasia
Como
um jardineiro que encontra seu jardim sem flores
Com a esperança tão triste que só cabe numa poesia
De
quem ainda busca respostas para o fim dessas dores.
POEMA: ANTONIO GUSTAVO
Parabéns, Antonio Gustavo, pelos lindos versos sobre as ilusões do amor... Adoreiii! Abraços poéticos!
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