IMPORTANTES ASPECTOS SOBRE O CULTIVO, FORMA, PRODUÇÃO,
CONSUMO E BENEFÍCIOS DO GUARANÁ DO BRASIL
Antonio Gustavo da Silva Maximo¹
RESUMO
O presente artigo científico visa de maneira simples e objetiva não apenas destacar importantes
aspectos do fruto do guaraná referente a sua origem, principais
características, formas, consumos e benefícios que proporciona a vida humana,
mas também frisar aspectos fundamentais em relação à questão do cultivo e
produção do guaraná no Brasil. Evidenciando, dentre outras coisas, tanto
estados quanto municípios nacionais que certamente desempenham um relevante
papel em se constituírem como os responsáveis pelo cultivo e maior produção do
guaraná no Brasil ao ponto de ser um produto comercializado a nível nacional e global,
sobretudo na forma de refrigerante com destaque para o Guaraná Antártica. Além
disso, de certo modo, revelando alguns dos principais fatores relacionados a
essas questões.
Palavras-chave: Guaraná, Amazônia, Bahia, Produção, Brasil.
_______________________________________________
¹Licenciado e Bacharelado em
Geografia pela UNIFESSPA (Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará).
Pós-graduado em Docência e Prática da Geografia pela Faculdade Focus e
Especialista em Neuropsicopedagogia Institucional pela Faculdade Focus.
E-mail:
profantoniogustavo@gmail.com
1.
INTRODUÇÃO:
O guaraná, fruto tipicamente
brasileiro, nativo do bioma da Amazônia, tem revelado ao longo do tempo uma
enorme importância. Cada vez mais as pessoas tendem, de certo modo, a tomar
conhecimento não apenas do seu consumo em refrigerantes, forma na qual
predominantemente acontece a realização do consumo. Mas, também em outras
formas possíveis nas quais geram benefícios a vida humana.
Incorporado na vida de
diferentes pessoas em função da ampliação da produção, distribuição e
diversificação dos mercados consumidores nacionais e internacionais. Sendo a
produção do guaraná exclusivamente brasileira, ou seja, o Brasil é o único país
a produzir comercialmente esse fruto. Com destaque para a maior produção
nacional de guaraná acontecendo na região nordeste e norte do Brasil através
dos estados nacionais da Bahia e Amazonas.
Nesse sentido, é válido
ressaltar importantes aspectos a respeito do cultivo, forma, produção, consumo
e benefícios do guaraná no Brasil. Envolvendo características essenciais,
formas principais e benefícios fundamentais que apresenta, tornando possível assim
a elaboração de um conhecimento sintetizado disponível que de maneira direta e
clara contribua para enriquecer os estudos e as pesquisas de quem pretenda
entender melhor sobre a relevância do guaraná
Além disso, saber dos
principais fatores relacionados ao importante cultivo do guaraná e a produção
nacional desse fruto. Por esses e outros motivos, é necessário destacar o valor
do guaraná como sendo assim um fruto natural do bioma da Amazônia, cultivado e
produzido exclusivamente no Brasil. Resultando ainda em diversos benefícios
quando consumido de certas formas.
2.
METODOLOGIA:
A finalidade que conduziu
essa pesquisa foi de produzir novos e relevantes conhecimentos a respeito do
guaraná através deste artigo científico com base em outros conhecimentos bem
fundamentados já existentes assim como com informações e dados consistentes nos
quais apresentaram correspondência com a realidade.
Por isso, foi feito um
levantamento, ao mesmo tempo, sistematizado e seletivo que leva em consideração
como pertinentes apenas a utilização de conteúdos de qualidades disponíveis
sobre o guaraná. Isso significa dizer que se optou metodologicamente pela realização
de revisão bibliográfica que forneceu, a medida do possível, uma visão geral
sobre a literatura desde antiga até a atual disponível desse tema.
De acordo com FONSECA (2002)
procurando
referências teóricas publicadas com o objetivo de recolher informações, dados e
conhecimentos prévios. Permitindo através da revisão bibliográfica fazer a pesquisa, leitura,
anotação, citação e reflexão da literatura do guaraná que resultou essa
atividade intelectual assim nesta importante produção científica a respeito do
guaraná.
Este artigo cientifico foi
basicamente dividido em três momentos principais, na primeira parte se abordou
sobre importantes aspectos do guaraná; na segunda parte se discorreu sobre a
produção nacional do guaraná com ênfase no município de Maués-AM e nos
principais produtores nacionais; na terceira parte se mencionou o guaraná na
sua forma predominante de refrigerante com destaque para o Guaraná Antártica.
Durante cada um desses momentos foram frisados principais fatores relacionados
que auxiliam no entendimento dessas questões
Almejando após este artigo científico ter sido produzido que esse conhecimento sobre o guaraná possa proporcionar: a disponibilidade de um conhecimento assim resumido e melhor; estimular haver uma maior valorização desse fruto tipicamente brasileiro; e que esse conhecimento seja útil, contribuindo de alguma maneira na vida de mais pessoas. Até porque o valor da ciência, muitas das vezes, deve estar em função de promover a vida.
3.
IMPORTANTES ASPECTOS DO
GUARANÁ:
O fruto do guaraná é
originário do bioma da Amazônia e é também popularmente conhecido como guaraná
da Amazônia. Uma planta tipicamente brasileira. O nome “guaraná” tem origem na
palavra “wara’ná” da língua indígena tupi-guarani que, dependendo do contexto,
pode significar “fruto com os olhos das pessoas” ou “árvore que sobe apoiada em
outra”. Cientificamente é denominado de Paullinia Cupana e pertencente à
família botânica das Sapindáceas.
O fruto do
guaraná dar em cachos provenientes da planta do guaranazeiro. A planta em forma
de arbusto normalmente pode chegar a alcançar 3 metros de altura quando
cultivada em plantações de áreas abertas e na forma de trepadeira pode alcançar
até mais de 10 metros de altura em seu habitat natural. Tem folhas verdes, flores
pequenas e brancas, frutos redondos de cascas avermelhadas e sementes pretas
parcialmente envolvidas em uma substância branca.
Quando
chega o momento de estar maduro, o fruto nesse período se abre e expõe sua
semente, assumindo um aspecto semelhante à de um olho. É uma espécie de vegetal
arbustiva e trepadeira. Sendo uma planta perene que se adapta melhor em
clima quente e úmido com a presença de solos profundos e bem drenados.
No Brasil é naturalmente
encontrado em áreas nem de várzea e nem de igapó, mas sim de terra firme que
não são submetidas a alagamentos e inundações no bioma da Amazônia. Bioma no
qual se
constitui na maior floresta tropical do mundo e na maior também em
biodiversidade (ANTONIO GUSTAVO, 2020).
Fora do Brasil é encontrada em alguns países nos quais fazem parte do subcontinente da América do Sul e manifestam em certas áreas de extensões do bioma da Amazônia como, por exemplo, na Venezuela, Colômbia e Peru, mas a quantidade do fruto do guaraná encontrado nesses países é de maneira menos abundante quando comparado com o Brasil.
O guaraná (Paullinia cupana)
já era cultivado há bastante tempo pelos índios brasileiros no bioma da
Amazônia bem antes do período da colonização europeia. Principalmente na região
de Maués, no leste do estado do Amazonas, próxima da divisa com o Pará.
Sendo um legado do povo indígena Sateré-Mawé,
uma etnia que vive na região do baixo Amazonas
ao longo do Rio Maués e seus afluentes, também conhecidos como “filhos
do guaraná”. De acordo com SILVA (2018) utilizavam
e domesticavam esse fruto com fins
medicinais, alimentícios e ritualísticos, consumido como bebida na forma de
bastão ralado e dissolvido em água.
Sendo o bastão um método
criado há séculos pelos índios e considerado a forma mais antiga de consumo desse
fruto. Contribuindo na vida dos índios, dentre outras coisas, evitando sintomas
de fadiga e proporcionando resistência necessária para continuarem realizando
suas atividades de subsistência na natureza.
Tradicionalmente
utilizado na forma assim de bastão para ser ralado na língua do pirarucu, peixe
nativo da Amazônia, ou numa pedra (rocha) após isso é transformado em pó e misturado
com água, resultando na bebida energética desse fruto.
Mais recentemente, a terra indígena
Andirá-Marau que é composta pela etnia Sateré-Mawé recebeu referente ao guaraná,
fruto tipicamente brasileiro, a Indicação Geográfica (IG) do INPE (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) na
categoria de Denominação de Origem (DO). Sendo a
primeira vez que uma Indicação Geográfica na Denominação de Origem é concedida
a um povo indígena no Brasil.
Em relação à questão dos benefícios do consumo do guaraná. Pode-se dizer que o consumo do guaraná proporciona muitos benefícios a vida humana, pois é possível encontrar a presença de teobromina, teofilina, cafeína, amido, ácido tânico, cálcio, timina, vitamina A, vitamina B1, ferro, fósforo, potássio e fibras vegetais. Exercendo efeito antineurálgico, antidiarréico, anti-inflamatório e estimulante.
Está
presente sendo consumido não apenas em refrigerantes, mas também em pó, xarope,
bastão, extratos. E até utilizado em energéticos, sorvetes, cosméticos, fármacos,
cosméticos, artesanatos, entre outros (SEBRAE, 2016). Agregando maior valor no mercado, já que é usado para variados fins e vem sendo comercializado através de diferentes formas.
Há diversas pesquisas que evidenciam que tem sido maior a participação do guaraná
no mercado nas formas em pó e, sobretudo, refrigerante.
O guaraná, rico em guaranina, teobrimina e teofilina, funciona como um estimulante, na medida em que aumenta a resistência tanto muscular quanto mental, diminuindo a fatiga motora e psíquica. Melhorando a capacidade humana de foco e atenção, normalmente agindo com efeitos estimulantes mais duradouros do que outros produtos naturais, potencializando a rapidez e a clareza de pensamento. Podendo até combater doenças neurodegenerativas através de propriedades antioxidantes e a capacidade de melhorar a função cognitiva. Possuindo assim efeito neuroprotetor.
Segundo CARNEIRO (1931) há presença de cafeína em todas as partes da planta de guaranazeiro. Possuindo um teor de cafeína na pasta produzida pelos índios de 4,8 % e o produto industrial de 4,2%, ou seja, o teor de cafeína encontrado no produto natural dos índios era superior ao do produto industrial. PIRES (1949) também constatou conteúdo de cafeína
presente nas diferentes
partes da planta de guaraná, no entanto chegou a um resultado de teor de
cafeína substancial no produto natural apresentando uma média superior de 5%.
Esses
estudos de outrora (CARNEIRO, 1931; PIRES, 1949) não estavam errados, pelo
contrário estavam assim certos. Mas, agora, muito mais do que antes, se sabe
que não existe uma quantidade definitivamente estabelecida de quanto de
concentração de cafeína possui o guaraná. O que existe, na verdade, é
geralmente uma média de que varia o nível desde 2,5% até 6% (RIBEIRO; COELHO;
BARRETO, 2012).
De um
modo ou de outro, a certeza é que a quantidade de cafeína presente no guaraná,
sem dúvida, é bastante superior à de outros produtos naturais que também
apresentam expressiva quantidade de cafeína, por exemplo, o conteúdo de cafeína
do guaraná costuma ser aproximadamente 4 vezes maior que o do café, 10 vezes maior do
que o do chá e 30 vezes maior do que o do cacau (EDWARDS et al., 2005).
Além
disso, possui diversas outros tipos de ações, por exemplo, ação
anti-inflamatória, sendo rica em catequina, contribuindo em retardar o
envelhecimento, tendo efeito antioxidante ao proteger as células do corpo
inibindo a ação dos radicais livres. Possui propriedades anticoagulantes,
reduzindo o acumulo de deposição de colesterol nas artérias, facilitando o
fluxo de irrigação sanguínea no organismo humano (KUSKOSKI, ROSEANE, GARCÍA,
TRONCOSO, 2005).
Inclusive, uma das pesquisas que confirma mais esse benefício que o consumo do guaraná proporciona a vida humana foi o realizado no município de Maués/AM por um grupo de pesquisadores. Quando estudaram uma determinada quantidade de idosos visando comparar aqueles que tomam e não tomam habitualmente guaraná. Chegaram ao resultado de que
os idosos que tomaram
guaraná apresentavam menores níveis de colesterol total do que aqueles que não
tomaram (RIBEIRO E CRUZ, 2012).
Ação
antimicrobiana, tendo em vista que revelou efeitos antimicrobianos ativos
combatendo determinadas bactérias (PINTO, 2012) e combatendo alguns tipos de
fungos (LIDIHONE, GENISE, NEUSA, 2013).
Ação de combate a obesidade,
aumentando o gasto calórico e diminuindo o apetite. Revelando propriedades
antiobesogênicas, auxiliando na queima de gordura e no emagrecimento (RIBEIRO E
CRUZ, 2012).
No Brasil
mesmo sendo utilizado geralmente na indústria de refrigerantes e de outras
bebidas não alcoólicas, a planta do guaraná ainda costuma ser utilizada nas
indústrias farmacêutica e cosmética.
No
mercado interacional o guaraná é valorizado e visto como um ingrediente de alta
concentração de cafeína, antioxidantes e propriedades estimulantes, consumido
também de diferentes modos: refrigerantes, energéticos, cápsulas, pós e outros
produtos (BRASIL, 2022).
Quanto à questão do consumo do guaraná o que
se deve preocupar é com duas questões principais: as contraindicações e evitar o
consumo excessivo. Pois, uma das contraindicações diz respeito, por exemplo, as
pessoas que são hipertensas, já que pode prejudicá-las porque o alto teor de
cafeína presente no guaraná, especialmente em forma de pó ou extrato, tende a
elevar a pressão arterial.
E quando
acontece o consumo excessivo pode gerar efeitos indesejáveis, tais como:
insônia, irritabilidade e azia. Isso basicamente significa dizer que, por um
lado, quantidades moderadas geralmente são inofensivas e fazem bastante bem,
por outro lado, quantidades altas do guaraná pode se transformar em algo
tóxico.
O refrigerante guaraná que assim como outros refrigerantes apresenta aditivos químicos em seus ingredientes, mesmo sendo inicialmente cultivado de modo orgânico e sustentável, posteriormente processado industrialmente, resultando em possuir a bebida um sabor doce e gosto agradável, praticamente não proporciona os benefícios existentes no fruto.
De acordo com a TasteAtlas, um guia gastronômico mundial, em uma avaliação realizada, em 2023, sobre frutas ao redor do planeta, levando em consideração critérios como aroma, sabor, textura e valor nutricional, o fruto do guaraná aparece em 36º lugar no ranking global ao lado de outras duas importantes frutas brasileiras, Açaí (9º lugar) e Jabuticaba (10º lugar), como sendo considerado uma das 100 melhores frutas do mundo.
A possibilidade é que
aconteça, ao longo do tempo, desse fruto continuar sendo de diferentes formas
não apenas mais consumido, mas também mais valorizado e melhor avaliado, à
medida em que as pessoas forem tomando maior consciência de sua relevância através
do conhecimento dos diversos benefícios que o guaraná proporciona a vida
humana.
4.
PRODUÇÃO DO GUARANÁ NO
BRASIL:
4.1 PRODUÇÃO DO GUARANÁ EM
MAUÉS-AM
O
município de Maués faz parte do estado do Amazonas, na região norte do Brasil,
estando situada na sub-região do Médio Amazonas, possui uma população estimada
em 61. 204 habitantes (IBGE, 2022) e fica em linha reta a 267 km de distância da
capital Manaus e 356 km de distância por via fluvial.
É
conhecida como a terra do guaraná não somente pela procedência de qualidade
desse fruto e fazer parte do estado do Amazonas, local de origem nacional desse
fruto tipicamente brasileiro, mas também porque é nesse município que a AMBEV
mantém uma fábrica de beneficiamento do guaraná e a Fazenda Santa Helena, um dos locais destinados à
produção, desenvolvimento e pesquisa de novas técnicas de cultivo do guaraná.
Quando o tema é guaraná é essencial mesmo de se falar em Maués-AM. Correspondendo ao município produtor tradicional do guaraná, referência na guaranicultura, que já chegou durante um bom tempo a ser considerado na dimensão municipal o maior produtor nacional.
Apresentando as condições
climáticas favoráveis com temperaturas e quantidades de chuvas naturalmente
ideais para o cultivo desse fruto.
Hoje em dia continua se constituindo na principal atividade econômica desse município que chegou durante décadas anteriores a figurar entre as 10 maiores economias do estado do Amazonas, algo que certamente em muito se deveu a existência do comércio do guaraná (PAIVA, 2010).
Maués, ao
mesmo tempo, deixou de ser maior produtor de guaraná a nível nacional, mas passou
a ser o maior à nível regional, ou seja, o município de Maués, na região norte
do Brasil, é identificado como o que mais produz guaraná.
Gerando
variados produtos naturais provenientes desse fruto, abastecendo alguns setores
e sobretudo abastecendo a indústria de bebidas, por exemplo, é a partir de
grandes partes dos frutos produzidos em Maués que posteriormente dão origem ao saboroso
refrigerante brasileiro do Guaraná Antarctica.
Produzidos
em Maués, principalmente na Fazenda Santa Helena, onde a AMBEV (Companhia de Bebidas
das Américas) recebeu um selo de reconhecimento global de Certificação Orgânica
na categoria de PPV (Produção Primária Vegetal) em função do plano de manejo
orgânico.
Além de já possuir o selo de Certificação
Orgânica de PPOV (Produtos de Origem Vegetal), ambos os selos concedidos pelo IBD (Instituto
Biodinâmico), certificadora de referência
na questão de produtos orgânicos da América Latina.
Outros municípios do estado do Amazonas
que também produzem, apesar de que em menor escala quando comparado com o
centro principal de produção de Maués, são os municípios de Presidente Figueiredo, Urucará, Coari e Parintins.
Com a chegada da indústria, Empresa Paulista Antártica, e o sucesso da produção do guaraná, começa a despertar a atenção de diferentes esferas do poder público para o município de Maués. Isso se refletiu depois no gradativo surgimento de bancos, representantes do capital financeiro e órgãos governamentais voltados para o fomento da produção do guaraná (COSTA, 2017).
Na cidade de
Maués o guaraná já era além de consumido comercializado há bastante tempo,
sendo geralmente comercializado na forma de bastão que predominou desde meados
do século XVII até parte do século XX.
Existiam
pequenas indústrias que trabalhavam somente com a produção do bastão de
guaraná. Antes da década de 60 essa era a forma mais tradicional de encontrar. Segundo
MONTEIRO (1965), no período da década de 50, haviam pequenas indústrias do
guaraná produzindo na forma de bastão. Ele menciona três indústrias principais:
duas em comunidades em frente à cidade, sendo uma de Francisco Antônio Magaldi
e outra de Enrique Magnani e ainda outra de uma família dentro da cidade de
Maués.
Mas, de acordo
com COSTA (2017) pequenas indústrias familiares do guaraná em
bastão ainda existem até hoje em Maués para atender o consumo local das pessoas
que mantém a tradição de obter o produto assim dessa forma.
O negócio dos produtores de guaraná adentrou o
século XX com uma dinâmica diferente. Do
início do século XX a década de 50 predominava uma dinâmica econômica visando
atender às indústrias de bebidas de São Paulo com a Empresa Paulista Antártica
e do Amazonas com a Fábrica Andrade de Manaus que compravam sementes dos
produtores de Maués para a fabricação do refrigerante
Não deixando de ser adotado pelos índios que
continuavam com sua produção artesanal, porém passando a ser adotado mais por
camponeses como principal fonte de renda. Buscando os produtores processos mais
ágeis para sua produção.
Após o período da década de 60, houve uma mudança de preferência na forma de obtenção desse fruto, passou a ser comercializado menos em bastão e mais em ramas que se caracterizam pelos grãos da semente torrada (COSTA, 2017). Sendo normalmente o que mais interessava, inclusive a própria indústria.
De acordo com
SILVA (2018) o processo industrial para fabricação de refrigerantes que
adicionam o sabor de guaraná, foram realizados a partir da obtenção de grandes
quantidades de sementes torradas desse fruto, isto é, guaraná em forma de ramas,
que depois de processadas são transformadas em extrato concentrado de guaraná.
Até o início da década de 80 Maués ainda
predominava como o maior produtor de guaraná do Brasil, produzindo aproximadamente
mais de mil toneladas por ano, uma produção que significativamente era
destinada a atender a demanda da Empresa de Bebidas Antártica. Entretanto, a
partir da década de 90, esse cenário começa a mudar, evidenciando uma nova
dinâmica econômica (COSTA, 2017). Atualmente,
se constatando a disponibilidade em variadas formas para ser comercializado e
consumido.
O Estado da Bahia já no início da década de 90 se torna o
maior produtor de guaraná do Brasil. Alguns outros municípios brasileiros também
aparecem se despontando na produção nacional do guaraná. Situados fora da
região norte do Brasil.
Chegando em um determinado momento que o município de Maués,
no estado do Amazonas, perde não apenas a condição que exercia durante muito
tempo de monopolizador nessa produção, mas também, ao mesmo tempo, a posição
que sustentava de 1º lugar na produção nacional de guaraná.
No século XXI isso se revela mais nitidamente com o eixo
principal da produção do guaraná nacional deslocado da região norte para a
região nordeste do Brasil com destaque para a atuação de alguns municípios
baianos.
No entanto, na região norte do Brasil, o fruto do guaraná no município de Maués continua, sem dúvida alguma, sendo muito importante não apenas pela questão econômica, mas também porque faz parte da memória e história desse povo, sendo incorporado na sua cultura como um elemento amazônico identitário.
Desde 2018, o INPI (Instituto
Nacional da Propriedade Industrial) passou a reconhecer
o guaraná de Maués com o selo de Indicação Geográfica (IG) na modalidade
Indicação de Procedência (IP), caracterizando assim o local como centro de
referência na extração, produção ou fabricação desse produto, atestando a qualidade
do produto feito na região. Podendo a partir de então passar a ser
comercializado com o selo de Indicação de Procedência. Gerando mais valor e
promovendo maior competividade no mercado nacional e internacional (EMBRAPA,
2018).
A partir
do município de Maués o escoamento da produção acontece em direção ao mercado
de Manaus através do rio Amazonas. Manaus, principal centro consumidor do
estado, promove também facilidade de acesso ao restante do mercado nacional e
exterior em função da presença dos portos de Manaus e Itacoatiara transportando
o produto para diversos mercados.
Além
disso, uma outra opção para o escoamento da produção, apesar de não se constituir
na principal alternativa, se dá pela via rodoviária BR-174 na qual liga Manaus,
capital do estado do Amazonas, até Boa Vista, capital do estado de Roraima
(ISAE; FGV, 2003).
A
produção do guaraná é principalmente destinada a fabricação de refrigerantes no
PIM (Polo Industrial de Manaus). Atualmente, o guaraná é consumido tanto no
mercado interno quanto no mercado externo, ou seja, possui um mercado
diversificado, sendo distribuído em boa parte do Brasil e do mundo.
4.2
MAIORES PRODUTORES DE
GUARANÁ DO BRASIL
Inicialmente e durante um bom tempo o estado do Amazonas se destacou como o principal produtor do guaraná no Brasil. Antes da década de 90 o estado do Amazonas era considerado o mais relevante produtor do guaraná. Depois desse período alguns outros estados como, por exemplo, Acre, Rondônia, Pará e, sobretudo, Bahia começaram a se destacar na produção do guaraná.
Chegando
em um certo momento que a área do centro-sul da Bahia passou a se tornar o
maior produtor de guaraná no Brasil e no mundo (IBGE, 2021). Onde as condições
climáticas não são tão diferentes do bioma da Amazônia no estado do Amazonas,
local de origem do guaraná. Apresentando
no estado da Bahia características naturais também favoráveis para a prática do
cultivo com solos férteis, dias mais quentes e noites mais amenas.
Além disso, com uma média
de umidade menor do que a verificada no Amazonas. O que possibilita uma
produtividade maior e evita doenças fúngicas como, por exemplo, a antracnose,
na qual ataca, dentre outras espécies vegetais, o guaranazeiro. Atualmente, mais da metade do guaraná produzido é do
estado da Bahia. Principalmente nos municípios de Taperoá-BA, Ituberá-BA,
Valença-BA e Camamu-BA. Situados na sub-região do baixo Sul da Bahia.
Um dos
principais fatores relacionados a questão de o conjunto desses municípios baianos
conseguir se consolidar como maiores produtores tem a ver mesmo com o fato de
apresentar certas características naturais similares com as encontradas na região
da Amazônia, haja vista que conta com a presença não apenas de um clima tropical,
sendo quente e úmido, mas também de uma média de precipitação, de certo modo,
parecida. E o diferencial de possuir uma média de umidade menor.
Segundo dados da EMBRAPA
(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), de
toda a produção nacional do guaraná em média 70% é destinado fabricação de
refrigerante. Os 30% restantes abastecem o mercado interno e externo, na forma
de pó, xarope e bastão.
O bastão é usado para ralar até obter o pó concentrado a ser consumido acrescentado à água; o xarope é consumido diretamente como bebida energética ao ser misturado com água ou usado para a produção de refrigerantes gaseificados; o pó costuma ser resultante da semente finamente triturada, pilada ou moída após secagem.
Segundo o
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) dos 5 maiores municípios
produtores de guaraná no Brasil, em 2021, 4 municípios (Ituberá, Taperoá,
Valença e Camamu) estão localizados na região nordeste, no estado da Bahia e
apenas um município (Maués) está situado na região norte do Brasil no estado do
Amazonas.
Sendo o município de Ituberá, em 1º lugar, com a média de produção de guaraná em 480 toneladas; Taperoá, em 2º lugar, conseguindo 251 toneladas; Maués, em 3º lugar, apresentando 299 toneladas; Valença, em 4º lugar, chegando a 272 toneladas; e, Camamu, em 5º lugar, alcançando 217 toneladas (IBGE, 2021).
De acordo
com levantamento da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) houve em média
um total de 2.460 toneladas de guaraná produzidos no Brasil. Aparecendo a
região nordeste como responsável por mais da metade dessa quantidade absoluta.
Sendo o
principal estado produtor brasileiro a Bahia que se destacou em 1º lugar,
representou 63,2% da produção nacional com 1.554 toneladas; seguido pela região
norte do Brasil com o estado do Amazonas, em 2º lugar com 686 toneladas, que
chegou a alcançar 27,9% da produção; e o 3º maior produtor situado na região
centro-oeste o estado do Mato Grosso que obteve uma média de 4, 8% da produção
com 118 toneladas.
Esses
três principais estados (Bahia, Amazonas e Mato Grosso) produtores do guaraná
foram responsáveis por 95,9% da produção nacional (CONAB, 2022). Enquanto que
outros estados que também produziram o guaraná, mas em menor quantidade foram
os estados do Acre, Rondônia e Pará. Esses estados, apesar de terem produzido
menos quando comparado com os maiores produtores nacionais, ainda assim possuem
potencial para impulsionar a sua economia local com a realização da atividade
de comercialização desse fruto e colaborar fortalecendo a cadeia produtiva do
guaraná.
5.
REFRIGERANTE BRASILEIRO: GUARANÁ ANTARCTICA
A cultura do guaraná logo despertou o
interesse da indústria brasileira.
Refletindo, em 1907, na criação da Fábrica Andrade de propriedade dos portugueses Antonio Ribeiro d'Andrade e
Alberto Ribeiro d'Andrade. Em Manaus, capital do estado do Amazonas, sendo
a primeira fábrica a produzir o refrigerante de guaraná no país. Essa fábrica
funcionou até o final da década de 70.
Ainda em 1921, em São Paulo, o refrigerante de
guaraná antártica como hoje é assim conhecido foi lançado no país pela Companhia Antártica Paulista. A criação do refrigerante, na época,
chamado de “Guaraná Champagne Antarctica" foi realizada por Pedro Baptista
Andrade. Feito com uma fórmula
própria que se expressa no sabor inconfundível desse refrigerante. A partir de insumos
obtidos do extrato natural da fruta amazônica e da adição de outros
ingredientes, incluindo aditivos químicos.
Na sequência, inúmeras fábricas também
passam a inserir o produto com uma demanda industrial em pleno crescimento.
Porém, ao longo do tempo, o refrigerante Guaraná Antárctica foi mesmo o que
conseguiu se consolidar como o produto a ser mais consumido no Brasil e no
mundo proveniente da matéria-prima desse fruto.
Principalmente após a fusão da Companhia
Antárctica e da Companhia Cervejaria Brahma, em 1999, que resultou na AmBev
(Companhia de Bebidas das Américas) uma das maiores empresas atuantes no ramo
de bebidas no mundo.
Marcando um importante momento de
significativa ampliação na produção, distribuição e consumo do refrigerante Guaraná
Antarctica em função de conseguir alcançar cada vez mais grandes partes do
território nacional e boas partes de países no mundo.
Tendo em vista que o uso comercial do guaraná fez com que a indústria elevasse a demanda pelo fruto crescendo exponencialmente, o que influenciou na introdução de novas técnicas agrícolas de cultivos mais eficientes do que a também importante produção extrativista já existente, ocasionando no melhoramento genético da planta com o emprego de mudas clonadas e aplicação de correção e adubação do solo, passando a adquirir maior qualidade, produtividade e resistência.
Dessa forma, fortalecendo assim a
realização do cultivo nacional do guaraná no qual toda a produção global desse fruto comercializado acontece
em escala nacional, ou seja, é um produto exclusivamente brasileiro.
Na década
de 1990, por exemplo, o guaraná na forma de refrigerante, guaraná antártica,
passou a ser exportado para países como, por exemplo, Portugal, Japão, China e
Estados Unidos e posteriormente para outros países como, por exemplo, França,
Espanha, Itália e Inglaterra ao ponto da marca está atualmente presente mais de
50 países.
Apresentando
a tendência de grande potencial de expansão e muita valorização comercial na
escala global. Evidentemente que diversos fatores contribuem para esse
resultado. Entretanto, algo que vem, dentre outras coisas, refletindo no aumento da demanda
consiste na versatilidade do produto e no perfil do consumidor de guaraná hoje ser mais amplo, abrangendo
pessoas de diversas idades.
É válido ressaltar que o
refrigerante Guaraná Antárctica revela importantes aspectos que tem a ver com
nossa brasilidade, pois é oriundo a partir do fruto tipicamente brasileiro, sendo
esse refrigerante consumido, muitas das vezes, como acompanhamento em refeições
ou lanches.
E a marca ainda pode ser vista
no Brasil como uma fundamental incentivadora nacional, dentre outros motivos, por levantar interessantes campanhas como "É
Coisa Nossa" através da qual o Guaraná
Antarctica celebra a brasilidade e a
diversidade cultural do país, mantendo a tradição e reforçando a conexão com o
povo brasileiro assim como por ser a patrocinadora oficial da seleção
brasileira masculina e feminina de futebol. Ao lado de outras importantes marcas
patrocinadoras como, por exemplo, a Vivo.
A AMBEV em função do Guaraná Antárctica recebeu, em 2023, um importante certificado que é reconhecido globalmente e é fornecido pelo IBD (Instituto Biodinâmico), principal certificadora de produtos orgânicos da América Latina. O selo é de certificação orgânica de PVV (Produção Primária Vegetal) e o outro selo que já possuía é o de certificação orgânica de PPOV (Produtos de Origem Vegetal).
Valorizando
produtos produzidos de modos orgânicos e sustentáveis assim como o Guaraná Antárctica que é visto um produto
que segue normas orgânicas e biodinâmicas, por
exemplo, utilizando práticas de pouco impacto ambiental, insumos naturais e
promovendo o bem-estar.
Além do Guaraná Antárctica
ser uma marca que demonstra ter compromisso com a questão ambiental no que diz
respeito a sustentabilidade, haja vista que, dentre outras coisas, há
utilização de garrafas PET 100% recicladas em sua produção.
Essa contribuição com a
questão ambiental, dessa maneira ou de outra, é algo assim essencial de haver,
ainda mais quando a marca permanece tendendo a ser bastante demandada e
consumida decorrendo na elevação da sua produção.
Inclusive,
o Guaraná Antarctica registrou mais um novo recorde de volume no Brasil, em
2024, pois de acordo com um relatório
da Ambev foi constatado um aumento de vendas
superior em comparação ao ano anterior de 2023.
O que
basicamente revela a tradição desse refrigerante brasileiro como uma marca assim
consolidada, apresentando uma demanda que não apenas tende a continuar
crescente, mas também um resultado fortemente impulsionado pela diversificação de
mercados consumidores já alcançados e novos a serem conquistados.
6.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Foi possível confirmar que o guaraná mantém sua importância em diferentes aspectos que envolve desde a sua origem, passando pelo cultivo, forma, produção até consumo e benefícios que geralmente proporciona a vida humana.
O que permite afirmar que
a contribuição do guaraná certamente é bastante significativa não apenas na
dimensão econômica, mas também na própria vida de pessoas em função de fazer
parte da história de municípios brasileiros como, por exemplo, em Maués que tem
no guaraná a principal base econômica, sendo produzido, comercializado e, antes
de tudo, tradicionalmente consumido.
Além disso, ao longo do
tempo, houve a ocorrência de uma valorização maior do fruto do guaraná sendo
utilizado na indústria nacional, passando a aumentar a sua demanda e sendo
amplamente consumido no Brasil e em dezenas de países no mundo. Logo,
aparecendo cada vez mais apreciado por uma quantidade maior de pessoas.
Isso se deve, em grande parte, aos principais
municípios brasileiros (Ituberá, Taperoá, Maués,
Valença, Camamu) e estados nacionais (Bahia, Amazonas, Mato Grosso)
responsáveis por contribuir em elevar a produção de guaraná no Brasil com
destaque para a produção do guaraná em forma de refrigerante: Guaraná
Antarctica. Um produto genuinamente brasileiro que é o mais comercializado e
tem o fruto do guaraná como matéria-prima essencial.
Sendo válido ressaltar a
contribuição do guaraná principalmente quando consumido naturalmente ou de
outros modos possíveis que preservem os seus diversos efeitos benéficos a vida
humana. Inclusive, conseguindo até promover mais benefícios assim como mais efeitos
duradouros do que alguns outros produtos naturais. Por esses e outros motivos, não
é difícil de entender porque o Guaraná é mesmo assim em diferentes aspectos
realmente relevante.
7.
REFERÊNCIAS:
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Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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