As vezes sou como a paz
De um anjo ou conselheiro
Outras vezes sou como a furia
De um indignado ou justiceiro.
As vezes sou como o espaço
Que te revela no caminho a direção
Outras vezes sou como o tempo
Que é impossível de existir sem duração.
As vezes sou como a lua
Brilhando na imensa escuridão
Outras vezes sou como o sol
Iluminado apesar da estação.
As vezes sou como o vento
Soprando suave no ar que te respira
Outras vezes sou como a tempestade
Perdendo a maravilhosa calmaria.
As vezes sou como o início
Principiante lançando a sua sorte de aprendiz
Outras vezes sou como o fim
Sabendo bem antes como te fazer ficar feliz.
As vezes sou como o nada
Parecendo sem forma e conteúdo
Outras vezes sou como tudo
Pleno no espaço e no tempo.
POEMA: ANTONIO GUSTAVO
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