Como em toda flor que há no jardim
Bela de ser apreciada e delicada de ser tocada
Possuindo nomes vários: cravo, rosa, jasmim
Cada qual a seu modo sendo valorizada.
Há uma que é sincera, porém rancorosa
Já há outra que engana, mas seu rosto é de anja
Há uma que não se controla e é nervosa
Já há outra que dissimula, mas tanto me ama.
E o mais difícil mesmo não é de compreendê-las
E sim de que não há como viver sem elas
Tento, então, assim, encurtar a distância de revê-las
Mas, se preciso for o sentimento caminha léguas.
Pois, seus perfumes, cores vivas no espaço
É apenas uma das inúmeras faces
Com que ao jardineiro no seu trabalho
Retribui o afeto e amor que lhe fazes.
POEMA: ANTONIO GUSTAVO
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