Plutão foi descoberto, em
1930, pelo astrônomo norte-americano Clyde Tombaugh (1906-1997) do observatório
Lowell, no estado do Arizona dos EUA (Estados Unidos da América).
Apesar de ser o menor corpo celeste do sistema solar, distante do
Planeta Terra e do Sol, foi inicialmente considerado como mais um dos Planetas
existentes no sistema solar.
Porém, a partir do início do
século XXI, em 2006, a IAU (União Astronômica Internacional) um dos mais
importantes órgãos de astronomia que reúne astrônomos de diversos países,
estabeleceu novos critérios a respeito da classificação de Planetas. Nesse
momento, Plutão deixou de ser considerado um Planeta para passar a ser rebaixo
a definição de um Planeta Anão. Fazendo
parte agora do grupo dos pequenos corpos do sistema solar.
Porque dentro desses novos
critérios atualmente vigentes, basicamente leva-se em consideração três
importantes fatores que permitem classificar se um corpo celeste pode ser ou
não considerado um Planeta: deve ser esférico; deve girar em torno do sol; e o
planeta tem que possuir sua órbita livre, ou seja, normalmente não dividindo
com outros objetos espaciais, exceto relativamente com seu(s) próprio(s) satélite(s)
natural(is). Assim sendo, deve ser o objeto espacial dominante na sua órbita,
exercendo influência.
O que se concluiu foi que o
terceiro fator pertencente a esses critérios de classificação utilizados pela
IAU, isto é, ter a sua órbita livre. Foi, em
grande parte, o principal responsável pelo fato de Plutão deixar de ser
considerado um Planeta para ser reclassificado como um Planeta Anão.
Na medida em que Plutão está
situado numa região orbital, Cinturão de Kuiper, na qual se verificou que não
está livre, pois há a presença de vários outros objetos espaciais que
compartilham da sua órbita. Além disso, Plutão não é o dominante da sua órbita
em função de que esses outros objetos espaciais, ficam girando em torno do Sol
e não estão expressivamente submetidos à sua influência gravitacional.
Contudo, é necessário
sabermos que mesmo após Plutão ter deixado, assim, de ser oficialmente
classificado como um Planeta a base dos novos critérios científicos aplicado
pela IAU. Permanece gerando discussões entre
os astrônomos.
Tendo em vista que essa
decisão não foi aceita com unanimidade entre os astrônomos, ou seja, não houve
completa concordância. Ainda há estudiosos que continuam considerando Plutão
como um Planeta. De um modo (sendo considerado apenas como um Planeta Anão) ou de
outro (sendo considerado como um Planeta) é interessante percebermos que Plutão
certamente mantém sua importância para a astronomia.
TEXTO: ANTONIO GUSTAVO
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