O agronegócio abrange toda atividade
relacionada a agricultura ou a pecuária, envolvendo não só uma cadeia de
produção alimentar que acontece desde o espaço rural, mas também envolvendo o
espaço urbano com a indústria e o comércio que consome seus produtos.
Participando vários setores da
economia do agronegócio como bancos que fornecem créditos, indústria de
tratores e peças, lojas veterinárias e laboratórios, indústria de insumos
agrícolas (fertilizantes, inseticidas, herbicidas, sementes selecionadas),
entre outros. É muito comum o emprego também de outra expressão, agropecuária,
utilizada para designar de forma agrupada a atividade da pecuária e da
agricultura.
O crescimento do agronegócio no
Brasil, ao longo do tempo, está relacionado a um conjunto de diversos fatores:
apoio governamental; disponibilidade de crédito rural; investimento em pesquisa
e desenvolvimento; produtores rurais cada vez mais interessados em inovações; incorporação
de novas tecnologias e manejos produtivos; abertura de novas fronteiras
agrícolas, como cerrado e MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia);
expansão da demanda externa por produtos agrícolas, além de fortalecimento da
demanda interna.
Ao mesmo tempo, há desafios em que o
agronegócio terá que atravessar como a necessidade de construir uma produção
mais sustentável, na medida em que existe a exigência não só por parte das
legislações ambientais vigentes e legislações ambientais novas da sociedade,
dos mercados internacionais, mas, além disso, principalmente dos próprios
ecossistemas agrícolas e do avanço do desmatamento.
No momento, o Brasil, como produtor
rural, é um país que ocupa posição de destaque no cenário econômico nacional e no
cenário econômico internacional com o modelo agroexportador brasileiro, segmento mais dinâmico das atividades econômicas voltadas para a exportação, tendendo
cada vez mais a alavancar sua produção e a bater recordes de produção.
Pois, constitui-se como sendo o
primeiro lugar no mundo em produção de café, cana-de-açúcar, laranja e bovinos.
No que diz respeito a carne bovina, o brasil possui o segundo maior rebanho
bovino do mundo, perdendo apenas para os EUA, com uma média de mais de 200
milhões de cabeça de gabo, uma quantidade superior, inclusive, a própria população
absoluta do Brasil, sendo o país que mais se destaca por exportar carne bovina.
Segundo lugar na produção de soja, principal
produto da agricultura brasileira, muito embora a liderança mundial pertença
aos EUA. O aumento de sua produção no brasil está relacionado com a mecanização
do campo e a expansão da fronteira agrícola. Os líderes do ranking nacional de
produtividade desse grão são os estados da região centro-oeste: Mato Grosso do Sul, Goiás com destaque
para Mato Grosso. E terceiro lugar na produção de milho, suínos e equinos. Atrás
apenas dos EUA e da China.
Com os investimentos em tecnologias,
impulsionados pelo processo de modernização agrícola, pode-se dizer que, de
certo modo, o Brasil possui poucas áreas impróprias à atividade da
agropecuária. Ampliando as áreas de produção ao longo do território nacional,
constituindo-se, atualmente, como um dos poucos países do mundo com grande
capacidade de expansão de área física para a produção agropecuária.
Tendo em vista que tornou possível a
produção em locais, por exemplo, como o Cerrado, onde, apesar de possuir solo
ácido, hoje se apresenta como o maior produtor de soja, além do Sertão
Nordestino através dos projetos de irrigação às margens do rio São Francisco na
região de Petrolina em Pernambuco – juazeiro na Bahia, destacando-se na
produção de frutas tropicais, uvas e indústria vinífera.
Por esses e outros motivos, assim,
podemos afirmar que, mesmo existindo a preocupação com o meio ambiente e a sua
preservação, o agronegócio brasileiro, sem dúvida, possui um papel extremamente
relevante, contribuindo de modo pujante para a economia brasileira a nível
global. Pois, não só se destaca pelas suas diferentes atividades a nível
nacional, mas também a nível internacional.
TEXTO: ANTONIO GUSTAVO