A rosa dos ventos que simbolicamente transmite a ideia, dentre outras coisas, de buscar novos rumos ou, principalmente, o desejo de alcançar novas direções na vida, já que a sua função praticamente é de apontar em alguma direção, tem para a geografia um significado muito mais amplo e útil, na medida em que corresponde a um instrumento de navegação geográfica que normalmente é usado para auxiliar na localização, orientação ou deslocamento de determinado corpo ou objeto em relação a outro.
Sendo bastante comum o seu uso tanto nos sistemas antigos quanto nos sistemas atuais de navegação. Por isso, também é chamada de rosa-náutica, por ser muito usada pelos navegantes. A sua origem, até aonde se sabe, remonta provavelmente a Grécia antiga, mas foi de fato mais conhecida e amplamente utilizada, quando ainda não haviam recursos tecnológicos, no período das grandes navegações e, posteriormente, foi incorporada a bússola. Portanto, está presente não só cartas de navegação, cartas náuticas, bússolas, mas também em mapas diversos.
A rosa dos ventos consiste numa representação gráfica constituída de todos os pontos de referência utilizados para a orientação no espaço, indicando os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais.
Pontos cardeais correspondendo a quatro pontos ao N (Norte), demonstra a direção exata em que o Pólo Norte está localizado, a Estrela Polar sendo usada para auxiliar na direção, S (Sul), demonstra a direção exata em que o Pólo Sul está localizado sendo a estrela Cruzeiro do Sul usada para auxiliar na direção, E (leste) onde nasce o sol, também conhecido de oriente e W (Oeste), onde há o pôr do sol, conhecido como ocidente. Pontos colaterais correspondendo a quatro pontos ao NE (Nordeste), SE (Sudeste), NW (Noroeste) e SW (Sudoeste) e os pontos subcolaterais correspondendo a oito pontos NNE (nor-nordeste), NNW (nor-noroeste), SSE (sul-sudeste), SSW (sul-sudoeste), ENE (lés-nordeste), ESE (lés-sudeste), WSE (oés-sudeste) e WSO (oés-sudoeste).
Por esses e outros motivos, podemos entender porque a rosa dos ventos é algo tão importante não só no ensino de geografia, mas também tão útil em determinadas situações da realidade em que exige o seu conhecimento.
TEXTO: ANTONIO GUSTAVO
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