sexta-feira, 20 de setembro de 2019

ASTEROIDES: O QUE SÃO? PODEM SER CONSIDERADOS UMA AMEAÇA AO PLANETA TERRA?




O nome asteroide é uma palavra de origem grega em que "aster" significa estrela e "ide" significa semelhante, portanto levando em consideração apenas a origem do nome o sentido de asteroide corresponde ao mesmo que dizer que os asteroides são objetos espaciais os quais apresentam algumas semelhanças com estrelas.

Ainda que historicamente foram chamados de planetoides pelo motivo de serem considerados por alguns estudiosos como pequenos planetas, tendo em vista que quando comparados aos planetas existentes no sistema solar, os asteroides são evidentemente bem menores. E até, curiosamente, por outros estudiosos foram e ainda são comparados a determinados meteoritos.

Apesar de que atualmente já se sabe que, embora existam mesmo asteroides não apenas com tamanhos pequenos, mas também parecidos com meteoritos, porém existem outros que apresentam grandes dimensões e outros nem tanto parecidos com meteoritos. E eles por suas características particulares não podem ser chamados de planetas. Seus diâmetros podem ser desde alguns poucos metros e podem chegar a alcançar centenas de quilômetros.

Sendo assim, são variáveis, porque os asteroides possuem formas e tamanhos diferenciados. Por esses e outros motivos a UAI (União Astronômica Internacional) recomenda que os sinônimos aplicados ao asteroide não sejam usados. O fato é que referente aos asteroides, no geral, é melhor chamá-los pelo seu próprio nome mesmo como recomenda a UAI e podem ser basicamente considerados como objetos espaciais com corpos rochosos e estruturas metálicas.

Acerca da origem dos asteroides a explicação mais aceita é a hipótese segundo a qual acredita-se que muito possivelmente os asteroides sejam fragmentos oriundos de restos de outros planetas que foram antigamente destruídos ou matérias que, desde a formação do sistema solar, nunca se fundiram.

Possuindo órbitas definidas ao redor do Sol. Integrando junto a outros objetos espaciais o sistema solar, na condição de corpos menores. Normalmente ficando concentrados numa região conhecida como Cinturão de Asteroides, mas exatamente situados entre as órbitas de Júpiter e Marte.

Os estudos e pesquisas realizadas em função de conhecer melhor a origem, movimentos e características dos asteroides, sem dúvida, são extremamente importantes para a humanidade. No sentido de que através dos seus estudos pode-se não só enriquecer o conhecimento científico, descobrindo novas evidências acerca da origem do sistema solar, mas também pode-se prever alguns asteroides que estejam em condições propícias, em algum momento, de colocar em ameaça a Terra e trabalhar desenvolvendo alternativas para evitar dos asteroides colidirem com a Terra. Haja vista que dependendo das dimensões do asteroide sendo, por exemplo, de proporções consideráveis, pode provocar uma verdadeira catástrofe na Terra.

Não podemos nos esquecer que muitos cientistas atribuem a ocorrência do fim dos dinossauros e a extinção de uma imensa quantidade de outras espécies animais e vegetais há milhares de anos atrás principalmente ao fenômeno espacial da queda de um asteroide, com mais de 10 km de comprimentos, na Terra. Onde acredita-se que a força do seu impacto foi tão grande que além de ter sido capaz de causar a destruição com o próprio impacto, foi  também capaz de ocasionar a ocorrência de terremotos, erupções vulcânicas e tsumanis, ampliando a força de destruição.

Sendo assim, podem ser potencial e realmente destruidores, dependendo do tamanho, uma verdadeira ameaça a Terra. Não é à atoa que, preocupados em prevenir a humanidade de uma futura catástrofe, cientistas dos institutos espaciais Russos, da NASA (National Aeronautics And Space Administration) e em parceria com alguns Europeu vem desenvolvendo equipamentos espaciais e explorando a possibilidade de usarem armas, inclusive, nucleares para atingirem e destruírem no espaço os asteroides que apresentem condições propícias de ameaçar a Terra.

Contudo, mesmo com muitos asteroides atualmente já conhecidos, devemos reconhecer que a ciência possui algumas limitações a respeito do estudo dos asteroides. Pois, é sabido que nem todos foram catalogados e outros provavelmente se encontram em orbitas espaciais desconhecidas. Ainda assim, certamente que não podemos deixar de reconhecer também através dos Russos, da NASA e parceria com alguns Europeu seus esforços assim como o uso do conhecimento científico nesta situação em função do bem da humanidade, buscando afastar a ameaça potencial ou real de asteroides atingirem a Terra.

TEXTO: ANTONIO GUSTAVO

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