O significado mais comum de ser encontrado para a palavra
inadimplência é que corresponde à falta de cumprimento de alguma obrigação
previamente estabelecida. Normalmente sendo usada para expressar à situação de pessoas
que faltam com o cumprimento de suas responsabilidades de ordem financeira
como, por exemplo, o não pagamento de uma dívida ou o atraso de uma conta.
Algo que obviamente vem preocupando bastante quando levamos em
consideração à realidade financeira de muitos
brasileiros, pois estudos mais recentes divulgados pelo IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam que o Brasil possui mais de
208,4 milhões de habitantes.
Desse total de habitantes segundo, por sua vez, o levantamento realizado pela Serasa Experian dá conta de que em junho do ano de 2018 a quantidade de consumidores brasileiros inadimplentes chegou à espantosa marca de 61,8 milhões. Na comparação com junho do ano anterior, em 2017, esse índice de inadimplentes teve um aumento percentual na média de 1,98 %.
Pela enorme quantidade de inadimplentes confirmados inspirou até
alguns outros estudiosos do assunto a afirmarem que o Brasil possui uma “Itália
de inadimplentes”, dada à semelhança existente da quantidade de inadimplentes
brasileiros com o número da população desse país europeu.
O levantamento da Serasa Experian, além disso, fornece mais
detalhes acerca da situação dos inadimplentes do Brasil. Tais como o fato de
que apesar da inadimplência constatada ter ultimamente crescido mais na faixa
etária dos idosos e na faixa de pessoas que possuem renda superior. A faixa
etária que ainda permanece sendo a mais inadimplente é a das pessoas de baixa
renda e a dos adultos, principalmente entre 36 e 40 anos, representando quase
praticamente metade (47,3%) do total dos brasileiros inadimplentes.
Cada caso de inadimplência é um caso e deve ser tratado de
acordo com a especificidade do seu problema financeiro apresentado. Mas, no
geral, podemos basicamente dizer que a ocorrência da inadimplência no Brasil
está associada a diversos fatores como a elevação do custo de vida, a diminuição
da renda, impostos abusivos, a falta de educação financeira, o acesso a crédito
fácil e, principalmente, o desemprego.
Mesmo que na teoria tudo pode parecer, muitas vezes, mais
simples e fácil de solucionar do que na pratica. Contudo, algumas dicas que
podemos fornecer não como únicas, mas certamente como uma, dentre outras, importantes
para evitarmos cair na inadimplência é: fazermos um levantamento de todos os
gastos e cortar os gastos desnecessários, controlarmos o uso do cartão de
crédito, pesquisarmos preços mais vantajosos, pensarmos melhor onde aplicar o
nosso dinheiro poupado.
Ainda assim, não podemos deixar de considerar que tudo não depende única e exclusivamente das pessoas em situação de inadimplência para mudar esse quadro. Afinal, ninguém vive isolado, portanto, sempre está inserido em algum contexto. Nesse sentido, o governo que está a frente de importantes decisões políticas que implicam em influenciar de maneira determinante em aspectos econômicos no país, pode agir em função de relativamente criar condições mais favoráveis para que o índice de inadimplentes sofra uma queda como, por exemplo, buscar reduzir a altíssima taxa de impostos, criar mais vagas e oportunidades de emprego e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros.
Ainda assim, não podemos deixar de considerar que tudo não depende única e exclusivamente das pessoas em situação de inadimplência para mudar esse quadro. Afinal, ninguém vive isolado, portanto, sempre está inserido em algum contexto. Nesse sentido, o governo que está a frente de importantes decisões políticas que implicam em influenciar de maneira determinante em aspectos econômicos no país, pode agir em função de relativamente criar condições mais favoráveis para que o índice de inadimplentes sofra uma queda como, por exemplo, buscar reduzir a altíssima taxa de impostos, criar mais vagas e oportunidades de emprego e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros.
TEXTO: ANTONIO GUSTAVO
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