O
que frustra no caminho a alegria da nossa festa
De
ir se deslocar da indiferença ao lugar do amor
É
quase sempre a tristeza escondida nessa farsa
De
insistir em continuar com a inconfessada dor:
De
na sociedade travarmos um feio duelo
Que
você me ignora, me rejeita e me machuca
E
em quatro paredes formarmos um belo dueto
Que
você me abraça, me beija e me cuida.
Até
quando suportar, assim, vivermos fingindo
A
sustentar amargura dessas bobas aparências
Enquanto
buscar, sim, poderemos fugindo
Cultivar
mais a doçura de nossas boas essências
Ou
mesmo também na realidade a confrontar
Aceitar
sem duvidar o amor como loucura que cura
Sentimento
tão puro e simples capaz de transformar
Um
breve momento comum em algo especial que dura.
POEMA: ANTONIO GUSTAVO
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