Pra que serve o acumulo de tanto amor guardado?
Se não tenho você ao meu lado para compartilhar.
Pra que serve todo indesejado frio da dor que
calo?
Se não tenho o calor do seu abraço para consolar.
Pra que serve as mais lindas declarações?
Se teus ouvidos tão distantes não estão atentos a
me escutar.
Pra que serve as mais puras emoções?
Se a indiferença dentro do seu coração há tempos
fez lugar.
Pra que serve isso de amar e não ser amado?
De querer se aventurar, mas na solidão você me
abandonar.
Pra que serve esse teu castigo mal inventado?
De na estupidez de dona da razão sempre querer
posar.
Pra que serve suportar tuas encenações?
Fingindo desentender o perverso teatro a se
revelar
Pra que serve você interromper boas ações?
Impedindo o amor que preservo de fato se
realizar.
POEMA: ANTONIO GUSTAVO
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