Primeiro motivo: porque não ser a favor da vida
é um ato hipócrita. Tendo em vista que ao mesmo tempo que estimamos nossas
vidas, revelamos desprezo pela vida das outras pessoas ao decidirmos ser a
favor do aborto. Algo que deveria, na verdade, parecer muito óbvio, apesar de
que, na pratica, quase sempre passa despercebido. Como muito bem afirmou Ronald
Reagan: "tenho notado que todas as pessoas que
se dizem a favor do aborto já nasceram."
Segundo motivo: o sentimento de amor pela vida ou, pelo menos, o sentimento de respeito pela vida do próximo. Ou seja, isso significa dizer principalmente que não deveríamos aceitar que seja feito com o feto dos outros algo que não gostaríamos e nem aceitaríamos que fosse feito conosco. O que nos conduz a seguinte reflexão: e se o feto fosse o nosso próprio e outra pessoa tivesse o poder de decisão de matar a vida ou salvar a vida, o que escolheríamos se supostamente tivéssemos como, de algum modo, intervir opinando? claro que decidiríamos por salvar a nossa vida.
Terceiro motivo: ser contra o aborto é ético. Independente de se acreditar cientificamente ou religiosamente em que estágio o início da vida humana exatamente começa, apesar de que particularmente acredito mais na ideia de que a vida humana já começa desde a concepção. De um ou de outro modo, não podemos banalizar a vida humana, coisificando o feto como fosse tão meramente um objeto que se destrói e depois se joga fora, temos que levar em consideração que todos os estágios da existência devem ser igualmente valorizados. Uma vez que naturalmente não tem como avançar uma etapa posterior sem antes passar pela etapa anterior. O mesmo sucede com relação ao processo que envolve o desenvolvimento da vida humana. Sendo o feto, assim, ainda que num estágio prematuro, considerado uma dessas etapas fundamentais da vida.
Quarto motivo: o aborto não tem a ver com redução das desigualdades. Simplesmente porque reduzir as desigualdades sociais ou econômicas existentes não implica na necessidade de mais abortos, mas passa sim pela necessidade de basicamente se investir mais em educação, combater mais a corrupção, garantir os direitos dos cidadãos, incentivar atividades que gerem renda, fornecer mais oportunidade de empregos e garantir mais informações acerca de métodos contraceptivos.
Quinto motivo: o direito a vida. Conforme destacado na Constituição Federal Brasileira de 1988 no seu artigo 5º quando menciona: "a inviolabilidade do direito à vida". Além disso, esse artigo brevemente trata, ao mesmo tempo, a respeito da dignidade humana, no entanto não é possível haver dignidade humana sem, antes, haver a vida, ou seja, a vida de cada um necessita de proteção desde os seus momentos biológicos iniciais. Por esses e outros motivos é que podemos afirmar que o direito a vida é base de todos os outros direitos.
TEXTO: ANTONIO GUSTAVO
Segundo motivo: o sentimento de amor pela vida ou, pelo menos, o sentimento de respeito pela vida do próximo. Ou seja, isso significa dizer principalmente que não deveríamos aceitar que seja feito com o feto dos outros algo que não gostaríamos e nem aceitaríamos que fosse feito conosco. O que nos conduz a seguinte reflexão: e se o feto fosse o nosso próprio e outra pessoa tivesse o poder de decisão de matar a vida ou salvar a vida, o que escolheríamos se supostamente tivéssemos como, de algum modo, intervir opinando? claro que decidiríamos por salvar a nossa vida.
Terceiro motivo: ser contra o aborto é ético. Independente de se acreditar cientificamente ou religiosamente em que estágio o início da vida humana exatamente começa, apesar de que particularmente acredito mais na ideia de que a vida humana já começa desde a concepção. De um ou de outro modo, não podemos banalizar a vida humana, coisificando o feto como fosse tão meramente um objeto que se destrói e depois se joga fora, temos que levar em consideração que todos os estágios da existência devem ser igualmente valorizados. Uma vez que naturalmente não tem como avançar uma etapa posterior sem antes passar pela etapa anterior. O mesmo sucede com relação ao processo que envolve o desenvolvimento da vida humana. Sendo o feto, assim, ainda que num estágio prematuro, considerado uma dessas etapas fundamentais da vida.
Quarto motivo: o aborto não tem a ver com redução das desigualdades. Simplesmente porque reduzir as desigualdades sociais ou econômicas existentes não implica na necessidade de mais abortos, mas passa sim pela necessidade de basicamente se investir mais em educação, combater mais a corrupção, garantir os direitos dos cidadãos, incentivar atividades que gerem renda, fornecer mais oportunidade de empregos e garantir mais informações acerca de métodos contraceptivos.
Quinto motivo: o direito a vida. Conforme destacado na Constituição Federal Brasileira de 1988 no seu artigo 5º quando menciona: "a inviolabilidade do direito à vida". Além disso, esse artigo brevemente trata, ao mesmo tempo, a respeito da dignidade humana, no entanto não é possível haver dignidade humana sem, antes, haver a vida, ou seja, a vida de cada um necessita de proteção desde os seus momentos biológicos iniciais. Por esses e outros motivos é que podemos afirmar que o direito a vida é base de todos os outros direitos.
TEXTO: ANTONIO GUSTAVO
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