A Mata Atlântica é um importante bioma brasileiro que no passado, originalmente, era a 2ª maior floresta tropical do Brasil, ficando atrás apenas da Amazônia, e uma das mais exuberantes biodiversidade do mundo. Ocupando outrora grandes extensões do território brasileiro, predominando desde partes do Estado do Piauí, passando por outros vários Estados, até o Estado Rio Grande do Sul.
Em função do grande desmatamento que esse bioma sofreu ao longo do tempo, sendo um dos primeiros a ser devastado desde o período da colonização brasileira, no século XVI, principalmente com a extração do pau-brasil e posteriormente com a participação de alguns diferentes tipos de ciclos econômicos, tais como: cana-de-açúcar, mineração, café.
Porém, foi no inicio do século XX em diante que percebemos as causas da degradação desse bioma se intensificarem de modo cada vez mais expressivo através de um conjunto de fatores: desmatamento com a desenfreada exploração madeireira. A acelerada e desordenada ocupação urbana, haja vista que mais da metade da população brasileira se concentra nessa parte do país. E também, ao mesmo tempo, o avanço da industrialização. Provocando o desenvolvimento dessas diferentes atividades humanas vários impactos ambientais.
Esse bioma mesmo tendo reconhecida a sua importância como o fato de ser decretado Reserva da Bioesfera Mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) e Patrimônio Nacional na Constituição Federal de 1988 do Brasil. Ainda assim é, infelizmente, o mais ameaçado de todos os biomas, ao ponto de ser um dos domínios naturais do território brasileiro considerado hotspot ao lado do Cerrado. Tendo em vista que possui um alto nível de destruição e endemismo, já que perdeu muito mais que três quartos (3/4) da sua vegetação natural e possui expressivo endemismo, ou seja, o desenvolvimento de espécies pertencentes à fauna ou a flora originárias da área.
Sendo um ambiente extremamente rico. Podendo-se afirmar até que em alguns aspectos, por exemplo, como no clima, na vegetação e no solo, mesmo apresentando características particulares a Mata Atlântica, de certo modo, ora se assemelha com a Floresta Amazônica.
Uma vez que possui ao longo dos anos temperaturas elevadas e chuvas abundantes. Possui vegetação densa e fechada, típica de ambiente úmido com árvores que têm grande proximidade umas com as outras e que permanecem verdes. O solo normalmente é pobre e ácido, mas há um acúmulo significado de matéria orgânica no solo, oriunda das folhas que ao caírem das árvores decompondo-se no solo, abastecem com nutrientes as plantas e os animais.
Atualmente, restam alguns resquícios da Mata Atlântica no território brasileiro, praticamente em média um pouco mais de 10% da vegetação original pertencente ao bioma. Apesar de hoje haver um relativo despertar para a consciência ambiental e diversas ações visando a sua preservação. Resultando em ter positivamente ocorrido, por exemplo, uma redução de 56% no desmatamento desse bioma entre os anos de 2016 e 2017 em comparação com o período anterior de 2015-2016. Posteriormente, entre 2020 e 2021 voltou a acontecer um avanço no índice de desmatamento com um crescimento de 66% superior em relação ao registrado entre 2019 e 2020 e 90% maior entre 2017 e 2018. Conforme revela dados fornecidos pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e a Fundação S.O.S Mata Atlântica.
Portanto, certamente é algo preocupante a situação que se
encontra esse bioma, levando em consideração o fato de que possui uma variedade
de espécies animais e vegetações que vivem no seu ambiente e, inclusive, também
encontram-se ameaçadas ou correndo riscos de extinção, tais como algumas
espécies que podemos destacar referente aos animais: Beija-Flor-Verde,
Capivara, Onça-Pintada, Mico-Leão-Dourado, Bicho-Preguiça, Gato-do-Mato. E
referente as vegetações: Pau-Brasil, Jequitibá, Ipê-Roxo, Jabuticaba-Branca, Içará, Braúna,
Cedro-Vermelho, Imbuia.
Nesse contexto, a sociedade civil organizada, os governos e as empresas, precisam refletir melhor acerca das relações que vem estabelecendo com a natureza e os seres vivos, visando não só promover a consciência ambiental que é tão fundamental, mas também realmente diminuir com os fatores relacionados com os impactos ambientais que prejudicam a qualidade de vida e qualidade ambiental assim como estimular ações no sentido de buscar alternativas para ajudar a preservar esse bioma brasileiro.
TEXTO: ANTONIO GUSTAVO
Nesse contexto, a sociedade civil organizada, os governos e as empresas, precisam refletir melhor acerca das relações que vem estabelecendo com a natureza e os seres vivos, visando não só promover a consciência ambiental que é tão fundamental, mas também realmente diminuir com os fatores relacionados com os impactos ambientais que prejudicam a qualidade de vida e qualidade ambiental assim como estimular ações no sentido de buscar alternativas para ajudar a preservar esse bioma brasileiro.
TEXTO: ANTONIO GUSTAVO
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