terça-feira, 29 de outubro de 2019

MANGA: QUAL A IMPORTÂNCIA DESSA FRUTA TROPICAL?




A manga é uma fruta tropical oriunda da árvore da mangueira que também é conhecida, em virtude do seu enorme prestígio, como rainhas das frutas tropicais. Apesar de a fruta ter como origem o continente da Ásia,  possivelmente cultivada a mais de 5 mil anos, é bastante comum de encontrá-la ao longo de diferentes regiões do mundo.

Principalmente em locais onde a média das temperaturas, de certo modo, são mais elevadas. Especificamente no Brasil, atualmente um dos maiores produtores da fruta no mundo, as árvores da mangueira foram inicialmente introduzidas pelos portugueses a partir de meados do século XVI. Onde se adaptaram e desenvolveram muito bem as condições naturais favoráveis encontradas no ambiente tropical do país.

Não tão simples de classificar como a princípio poderia se imaginar, porque a fruta não possui apenas coloração variada: verde, amarelo, laranja e vermelha, mas também possui uma grande variedade de espécies existentes com mais de centenas já identificadas, tais como: "Rosa", “Tommy Atkins", "Palmer", "Carlota", "Espada", "Van Dick", dentre outras. Permitindo, desse modo, além de ser amplamente conhecida pelo próprio nome da fruta, poder ainda ser denominada, pelos estudiosos da fruta, de acordo com a sua espécie.

Normalmente possuindo um gosto muito doce e suculento, a manga é, ao mesmo tempo, importante fonte de vitaminas, minerais e nutrientes, sendo capaz de proporcionar vários benefícios à vida humana, tendo em vista que permite, por exemplo, deixar a pela mais bonita, proteger contra o câncer, ajudar a perder peso, retardar o envelhecimento, promover o bom funcionamento do intestino, melhorar o sistema imunológico, fazer bem para a visão, dentre outros benefícios.

Devido a crescente relevância que assumiu ao longo do tempo, aumentando a distribuição geográfica do seu cultivo e havendo novas descobertas científicas destacando as qualidades de suas propriedades. Conseguiu não só incluir a fruta da manga na alimentação de mais pessoas assim como conseguiu a árvore da fruta naturalmente agregar maior valor a si. Fazendo parte da história tanto quanto da identidade de diversos lugares e povos no mundo.

Chegando ao ponto de constituir-se, por exemplo, em fruta nacional de diferentes países: Paquistão, Filipinas e Índia. Sendo até, inclusive, considerada árvore sagrada para os budistas, uma vez que conta-se a história de que determinada vez Buda meditando acabou descansando com outros monges em meio a bosques de mangueiras.

Em relação ao Brasil, curiosamente temos a capital do estado do Pará, Belém, sendo carinhosamente conhecida também como “cidade das mangueiras” pelo fato de basicamente possuir quantidade expressiva de arborização composta por árvores de mangueiras no espaço urbano da cidade e a fruta da manga fazer parte da alimentação diária de boa parte da sua população.

Por esses e outros motivos, assim, não fica difícil de perceber porque a manga certamente possui enorme importância, sendo não só bastante apreciada pelo ser humano em função de ter um gosto agradável e proporcionar vários benefícios à vida como também confirmando merecer o seu título de rainha das frutas tropicais.

TEXTO: ANTONIO GUSTAVO

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

ÁREAS VERDES: O QUE SÃO? QUAL A SUA IMPORTÂNCIA?




No mundo atual em que vivemos através do qual podemos notar de modo cada vez mais acentuado os efeitos negativos provocados pelas ações humanas. Prejudicando intensamente o meio ambiente, dentre outras coisas, contribuindo com o desmatamento, a queimada, a elevação da temperatura, a poluição do ar, o esgotamento dos recursos naturais e, inclusive, com a perda da qualidade de vida da população nos espaços urbanos.

Nesse contexto, a preocupação em pensar no que são as áreas verdes e nos benefícios que podem proporcionar a vida do ser humano logicamente é algo que faz muito sentido. Antes de tudo, é necessário ressaltar que as áreas verdes não possuem uma concordância conceitual, ou seja, não há apenas a existência de uma única definição e sim várias. Portanto, varia bastante ou sutilmente de estudioso para estudioso.

Mas, podemos basicamente afirmar que áreas verdes correspondem àquelas áreas, sobretudo, abertas e acessíveis a população, identificadas ao longo das cidades que permitem através de um conjunto de determinadas árvores haver a arborização urbana. Dessa forma, áreas urbanas como, por exemplo, parques, praças, jardins, bosques, margens de rios e lagos, onde há presença de vegetação, especialmente pertencentes à espécie arbórea, certamente podem ser consideradas áreas verdes.

No que diz respeito aos principais benefícios das áreas verdes que podemos destacar é o fato de poder desempenhar três importantes funções: ecológica, estética e lazer. A função ecológica, no sentido de que contribui com o ser humano não só ao gerar no ambiente urbano conforto térmico, absorvendo parte dos raios solares, melhorando o clima da cidade com sombreamento, diminuição das “ilhas de calor” ou diminuição da poluição sonora, minimizando ruídos. Mas também, ao mesmo tempo, reduzindo o gás carbônico e produzindo o oxigênio, controlando a poluição do ar, melhorando a qualidade do ar e equilibrando o índice de umidade no ar.

A função estética, tendo em vista que permite realçar o embelezamento da cidade, promovendo algo perceptivelmente mais agradável com a valorização visual da paisagem e ornamentação do ambiente. E, por último, mas não menos importante, a função de lazer, certamente oferecendo condições adequadas de aproximação do homem com o meio natural. Além de ser ponto de encontro, favorecendo a possibilidade de naturalmente ocorrer o convívio social da população (passeios, descanso e relaxamento) assim como acontecer a pratica de atividades físicas (caminhar, correr ou se exercitar).

Devido aos benefícios que as áreas verdes produzem na qualidade ambiental e na qualidade de vida, as mesmas têm não só se transformado ultimamente em uma questão de maior atenção nos discursos e nas ações de diferentes agentes sociais e públicos, tais como: acadêmicos, ambientalistas, planejadores urbanos e lideranças políticas.

Mas, também têm conseguido, de certo modo, estimular a consciência ambiental nas pessoas, inspirando novas formas de pensar e refletir as cidades. Ressignificando, por exemplo, a própria ideia de qualidade de vida nas cidades, pois qualidade de vida não se limita mais a verificar tão somente o importante grau de bem-estar da população baseado nas necessidades básicas (saúde, moradia, renda, educação). Porque passa a incluir também a existência da qualidade ambiental como um fator fundamental.

Especificamente no Brasil possuímos algumas cidades com destaque em relação ao predomínio de quantidade expressiva de áreas verdes, refletindo não como o único, mas, sem dúvida, em um dos relevantes fatores a influenciar na qualidade de vida de seus habitantes e na qualidade ambiental das suas cidades. Tais como a cidade de Campinas do estado de São Paulo e as capitais estaduais de Goiânia (Goiás), Belo Horizonte (Minas Gerais), Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e Curitiba (Paraná).


Apesar de obviamente não existir exemplo perfeito, mas a cidade de Goiânia, por exemplo, em função das suas áreas verdes, é considerada a mais arborizada do Brasil (IBGE) e a 2ª cidade do mundo que possui mais áreas verdes (ONU) com uma média de 94 m² por habitantes (AMMA). Quantidade essa abundante que faz a cidade fortemente superar a média mínima de áreas verdes de 12 m² por habitantes, recomendadas pela ONU (Organização das Nações Unidas). 

Goiânia possui inúmeras áreas verdes, tais como bosques, jardins, praças e parques que, muitas vezes, longe de serem apenas unicamente consideradas áreas verdes, constituem-se em verdadeiros pontos turísticos, normalmente sendo bastantes visitados e frequentados, tais como: Bosque dos Buritis, Jardim Botânico, Parque Flamboyant, Parque das Rosas, Parque Vaca BravaPraça Boa Ventura, dentre outros. Não é por menos que Goiânia já recebeu do IBA (Instituto Brasil Américas) o título de "Capital Brasileira com Melhor Qualidade de Vida"

No entanto, ao longo do território nacional se revela um cenário não tão parecido quando observamos a realidade da grande parte das outras cidades brasileiras, onde ainda não se combinou o desenvolvimento urbano com preservação da natureza. Nesse sentido, deve-se levar em consideração tanto a necessidade, de um lado, de haver preocupação com as áreas verdes na elaboração do planejamento urbano das cidades brasileiras quanto, de outro lado, a necessidade de aplicação de políticas públicas que assegurem a valorização, preservação, manutenção e segurança nos espaços urbanos dessas áreas verdes já existentes destinadas aos seus habitantes e visitantes.

Por esses e outros motivos, assim, podemos facilmente perceber porque, em diversos aspectos, a presença das áreas verdes urbanas possui uma importância inegável, proporcionando vários benefícios à qualidade de vida da população que habita nas cidades assim como também elevando a qualidade ambiental das cidades.

TEXTO: ANTONIO GUSTAVO

terça-feira, 15 de outubro de 2019

VINHO: UMA BREVE HISTÓRIA




A respeito da origem do cultivo de vinho não há um consenso definitivo, pois mesmo tendo a certeza de que tenha surgido antes da escrita, é impossível afirmar exatamente onde, quando e como a história do vinho realmente teve início. Ainda mais levando em consideração que o vinho remonta a diversos períodos da humanidade assim como cada cultura fala do surgimento do vinho de um modo diferente.

Alguns dos estudiosos do vinho permanecem acreditando que muito possivelmente o vinho tenha surgido ao acaso, basicamente por meio de umas uvas amassadas e esquecidas em um determinado recipiente que depois sofreram os efeitos da fermentação.

Outros estudiosos, em contrapartida, identificam que historicamente uma das primeiras evidências arqueológicas que se tem notícia até o presente momento do cultivo de vinho, plantio organizado pelo ser humano, foi num espaço de tempo longíquo que compreende de 5.000 há mais de 8.000 anos na região do Cáucaso do país europeu da Geórgia. Além de ter a produção do vinho, ao mesmo tempo, possivelmente acontecido em vários outros locais, tais como: Irão, Turquia e China.

As civilizações no antigo mundo que mais se destacaram como grandes impulsionadoras do desenvolvimento da bebida certamente foram as egípcias, gregas e romanas. Tendo em vista que foi no Egito onde surgiram os primeiros enólogos (pessoas que tratam de estudar cientificamente o vinho, verificando a qualidade, composição, características, técnicas e processos de produção), e onde houve os primeiros registros, 3.000 A.C, de produção e consumo de vinho em celebrações e rituais egípcios. Foi na Grécia que houve um consumo mais diário da bebida, sendo tida ora como prazer, remédio ou algo divino dedicada ao Deus do vinho, Dionísio, da mitologia grega. Foi em Roma que, na época, levavam-se o vinho para todos os lugares aonde invadiam e expandiam o seu império, facilitando assim obviamente a difusão maior do vinho. Além de que foram os romanos uns dos responsáveis pelo amplo uso do barril de madeira para transportar, conservar e influenciar no saber do vinho e foram, ainda, uns dos pioneiros em catalogar e classificar diversos tipos de uvas viníferas.

No novo mundo do continente americano, especificamente no Brasil, os primeiros barris de vinho, quando comparado com outras partes do mundo, só chegaram muito tardiamente, em meados do século XVI, no período das grandes navegações, com parte da comitiva do colonizador Pedro Álvares Cabral. Sendo usado durante a viagem para animar os marujos e usado nas missas católicas no ritual da eucaristia. Apesar de que as primeiras videiras do Brasil foram trazidas pela expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza, em 1532, e identificado como o primeiro viticultor no Brasil foi Braz Cubas.

Mas, podemos afirmar que no Brasil a consolidação da produção assim como da cultura do consumo de vinho de modo mais expressivo e intenso mesmo só veio a acontecer a partir da chegada dos imigrantes europeus durante o século XIX, principalmente com os imigrantes oriundos da Itália, desenvolvendo a vinicultura gaúcha, especialmente na região da Serra Gaúcha, Estado do Rio Grande do Sul.

Estima-se que cerca de mais de 90.000 imigrantes Italianos chegaram a Serra Gaúcha-RS, entre meados do final do século XIX, em 1875, e inicio do século XX, em 1914, se estabelecendo em cidades como Bento Gonçalves, Garibalde e Caxias do Sul, onde encontraram a princípio ambientes com condições mais favoráveis e adequadas do que outras áreas para o cultivo de vinho.

Não tardou muito para os pequenos negócios familiares em vinícolas ampliarem e se transformarem em grandes negócios a tal ponto de hoje existir muitos rótulos de vinho sendo conhecido e consumido na grande maioria dos lugares do território brasileiro. A história do vinho no Brasil é muito rica e se fosse contada não há dúvida de que seria uma história que envolveria a vida de muitas pessoas, cheias de sonhos, aventuras, alegrias, tristezas e vitórias.


Hoje o vinho produzido no Brasil tem o seu merecido prestígio dentro das principais publicações especializadas no assunto e possui também o reconhecimento, inclusive, entre conhecedores de vinho do exterior que indicam a qualidade dos nossos vinhos aqui produzidos.

Por esses e outros motivos, não é difícil de entender porque o vinho por um conjunto de fatores é uma bebida que faz parte da história de várias civilizações da humanidade, conseguindo obter enorme importância ao longo do tempo, chegando a ser atualmente no mundo globalizado em que vivemos uma das bebidas mais apreciada em muitos lugares.


TEXTO: ANTONIO GUSTAVO

FATORES QUE CONTRIBUEM PARA CRIAÇÃO DO ESTADO DE CARAJÁS: CENTRALIDADE ECONÔMICA E POLÍTICA DE MARABÁ

  Para compreendermos melhor a influência não só da centralidade urbana que a cidade média de Marabá exerce hoje, polarizando na dimensão ...