Será se fui só eu que percebi ou, na verdade, muitas pessoas já perceberam que, apesar dos esforços e contribuições importantes de muitos, a politização no Brasil a respeito da questão da pandemia do coronavírus, antes de qualificar o debate público, na maioria das vezes, o desqualifica bastante.
Pois, determinados formadores e influenciadores (religiosos, youtubers, políticos, dentre outros) da opinião pública, ao invés de usarem dessa mesma influência para enriquecerem a opinião pública, não revelam necessariamente a preocupação em combater o coronavírus.
Mas, demonstram não só um maledicente oportunismo de quererem se promover em cima de um contexto tão ruim que a humanidade atravessa assim como também uma evidente disputa de egos com cada um querendo provar, para si e para o mundo, quem tem mais ou quem tem menos razão.
Alguns por ignorância outros por falta de bom senso chegam ao ponto, inclusive, de desmerecerem a relevância dos conhecimentos científicos tanto quanto desprezarem informações gerais e orientações básicas, tais como: não espalhar Fake News (Notícias Falsas); higienizar as mãos com freqüência, utilizando água e sabão ou álcool gel; não procurar tocar tanto o rosto; cobrir o rosto quando tossir; passar mais tempo em casa, não sair se possível; evitar aglomerações humanas; dentre outras dicas.
Resultando que nessas disputas de egos não é estranho nem tão pouco incomum perceber que, como em quase toda disputa de egos existente, acabem cegos.
No sentido de que se perde de vista, neste momento, um dos focos principais dessa questão, que não consiste em procurar aproveitar para atacar uns aos outros e de apontar culpados, muito embora eles realmente existam, e sim de fornecer, sobretudo, possíveis conhecimentos, alternativas e soluções, visando contribuir de fato no combate ao coronavirus que é certamente o que mais precisamos apoiar ou fazer para se proteger e diminuir a propagação do vírus.
TEXTO: ANTONIO GUSTAVO
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