Delírios de rios
São prenhe de lacunas
Delírios de risos
São pleno de loucuras.
Delírios de versos
São os que te encontro
Delírios de mistérios
São os que te perco.
Delírios de invernos
São os frios de janeiro
Delírios de infernos
São os calores de fevereiro.
Delírios de remédios
São respostas de consulta
Delírios de tédios
São razões de coisa alguma.
Delírios dos delírios
São doenças e curas
Elo de virtudes e vícios
Fruta verde e madura.
POEMA: ANTONIO GUSTAVO
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